Estive, hoje, na passeata pró Dilma, que terminou com ato em frente a Petrobrás.
Movimento começou na Candelária, seguindo pela Rio Branco e finalizando na Avenida Chile.
A concentração pra mim foi um momento único. Pude observar o chegar das caravanas e testemunhar o encontro de petroleiros com MST, bancários com movimento de atingidos por barragens, metalúrgicos com liga camponesa, estudantes. Enfim, o alinhamento dos movimentos sociais em torno do projeto político vigente hoje no país e que tem na DILMA a sua continuidade.
A emoção bateu, de fato, ao ver esse encontro.
Rapaziada da indústria naval, com o uniforme dos estaleiros, compareceu em peso. É emblemático o envolvimento dos trabalhadores desse setor com a campanha da Dilma; na época dos tucanos o setor naval não tinha nenhuma perspectiva. A demanda de navios e plataformas era fabricada no exterior.
Seguindo pela Rio Branco observei adesões voluntárias de trabalhadores do centro da cidade. Vi também o incômodo que alguns engravatados e arrumadinhas sentem ao assistir o povo se manifestando em favor do projeto popular. É a mesma turma que acha um absurdo curtir um samba no subúrbio. Contentam-se (coitados) com o samba (posudo) do Leblon. É o descaramento da luta de classes; por mais que alguns achem o termo obsoleto.
No final, no ato em frente a Petrobrás, a significação de que, com DILMA, as riquezas da empresa (potência mundial) será redistribuída para suprir as necessidades do povo brasileiro.
A certeza de que, a imagem abaixo, em que os tucanos mudavam o nome da empresa para privatizá-la, não vai acontecer.
Faltam 9 dias pra decisão final. Vamos deixar a imagem aí de cima pros arquivos e sacramentar essa aqui ó:
Abraços!!