Sexta passada fui à feijoada do Ratinho, na sua casa.
Peguei o metrô no Largo do Machado e fui até Maria da Graça. Lá, peguei uma kombi até o Norte Shopping, desci, andei um pouco até chegar na Toca do Rato.
Cheguei lá suando. Acho que misturou o fato de ter feito uma pequena caminhada com a ansiedade em chegar na casa do bamba - fui sozinho.
Tinha pouca gente, o que deixou o ambiente bem à vontade. Comi a feijoda divina da Denise, com o propósito de iniciar os trabalhos etílicos.
A roda começou legal. Fui convidado a sentar em uma mesa, conheci duas figuras bem divertidas, Pereira e o amigo do Pereira (foi assim que ele se apresentou).
O auge desse anoitecer foi justamente quando a roda parou para o intervalo. Vou explicar o paradoxo:
Os músicos foram até o galpão pra recarregar as pilhas. Aí juntou a assistência, junto com o Ratinho, o talentosíssimo Abel (Sivuquinha) e o samba comeu solto. Só na capela! A caixa de som chegou a reclamar pelo abandono; chiou forte uma hora.
Puxei algumas do CD do Ratinho, transparecendo minha admiração juvenil por este compositor.
E assim foi até a hora de ir embora. Demoramos quase uma hora em frente ao portão; o canto continuava, a assistência tava com a corda toda!
Peguei um táxi com o Pereira e seu amigo com destino final no Humaitá (casa da Marina).
Pausa pra falar que o subúrbio tem um encanto, um estado de espírito, que me é tocante.
Após me encontrar com a morena fomos até o Clube Guanabara, em Botafogo, curtir a novidade: roda do Marquinhos PQD e Adilson Bispo, com o grupo Improviso.
Ótima! Ambiente bom de clube, nada de Country! Cerveja gelada e petiscos a R$6,00.
Marquinhos finalizou cantando "Ogum".
Ogunhê! Santa sexta-feira!
Abraços!
Cabeças cortadas
Há 2 anos
Amém!
ResponderExcluirExcelente o seu blog meu camarada
ResponderExcluirtá de parabens